UGT promete lutar pelos direitos laborais após layoff

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A União Geral dos Trabalhadores (UGT) anunciou que os seus serviços jurídicos irão abordar cada caso de despedimento “tribunal a tribunal” para garantir a implementação da resolução do Comité Europeu dos Direitos Sociais, que se opôs à legislação espanhola sobre despedimentos iminentes. Esta decisão foi descrita pela organização como “histórica e justa”.

José Juan Arceiz, Secretário-Geral da UGT Aragão, sublinhou a importância desta resolução do órgão europeu que monitoriza o cumprimento da Carta Europeia dos Direitos Sociais assinada pela Espanha em 1996. Apesar da sua assinatura, a ratificação total só foi alcançada em 2021.

A comissão, cuja resolução detalhada será publicada no próximo mês, acredita que a legislação espanhola, reformada em 2012, não compensa adequadamente os trabalhadores despedidos injustamente e não tem um efeito dissuasor suficiente.

Arceiz criticou o sistema remuneratório espanhol, que fixa um salário de 33 dias por ano trabalhado, apontando que apresenta “deficiências significativas” em termos de flexibilidade e dissuasão. Na sua opinião, isso permite a “previsibilidade” dos despedimentos sem justa causa, uma vez que o valor da indemnização pode ser calculado antecipadamente, o que não impede os empregadores de efetuarem despedimentos.

O porta-voz da UGT referiu ainda que passou muito tempo entre o despedimento do trabalhador e a resolução do seu caso, o que afeta a recuperação dos salários desde a reforma laboral de 2012.

Houve um debate sobre se a resolução da comissão era vinculativa para o Estado espanhol. Enquanto Antonio Garamendi, presidente da CEOE, o descreveu como “consultivo”, Arceiz defendeu o seu carácter vinculativo e argumentou que o governo não pode ignorar as obrigações internacionais.

Arceiz apelou ao governo para reformar urgentemente a legislação laboral, apelando a ajustamentos que permitiriam aos tribunais ajustar a compensação aos “danos reais” sofridos pelos trabalhadores. Propôs também a abolição dos limites salariais, a promoção da reintegração no mercado de trabalho e a garantia de uma arbitragem judicial mais rápida para restaurar os salários.

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By Edward C. Tilton

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