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A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou nesta quarta-feira a nomeação de novos embaixadores brasileiros no México, Ucrânia, Singapura e outros quatro países.
Os senadores aprovaram também as nomeações dos próximos embaixadores em Angola, Cabo Verde, Estónia e Santa Lúcia. As indicações agora aguardam confirmação pelo plenário do Senado.
Todos os indicados são diplomatas de carreira.
Luciano Mazza de Andrade, indicado embaixador em Cingapura, ressaltou aos senadores que o acordo de livre comércio Mercosul-Cingapura, assinado no final de 2023, mas ainda não entrou em vigor, tem potencial para “transformar” a economia e o comércio do Brasil. No primeiro semestre de 2024, Cingapura foi o sexto destino mais importante das exportações brasileiras e o segundo mais importante da Ásia, atrás apenas da China.
Rafael Mello Vidal, nomeado embaixador na Ucrânia, explicou que o mundo vive uma “segunda Guerra Fria”, que considera “mais perigosa” que a primeira, já que desta vez as partes em disputa “não têm diferenças ideológicas claras, mas, até certo ponto, lutam pela hegemonia económica e política global.
Acrescentou que a “questão da integridade territorial” era “essencial” para a Ucrânia encontrar uma “solução negociada” para o conflito com a Rússia. Vidal observou também que existe actualmente um “equilíbrio de poder” no conflito, o que oferece uma oportunidade para negociações de paz.
Nedilson Ricardo Jorge, nomeado embaixador no México, disse que as relações entre Brasil e México são um “pilar da integração regional”, acrescentando que essas relações permanecerão estreitas mesmo após a posse da presidente eleita Claudia Sheinbaum, em 1º de outubro.
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