Rússia reivindica progresso em Kursk à medida que aumentam as tensões com o Ocidente

Rússia reivindica progresso em Kursk à medida que aumentam as tensões com o Ocidente
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Rússia afirma progresso em Kursk à medida que aumentam as tensões com o Ocidente

Em conexão com o conflito de 933 dias, o Ministério da Defesa russo afirmou que as suas forças continuam a ganhar terreno na região de Kursk. É relatado que as tropas russas estão gradualmente conseguindo expulsar as forças ucranianas que atacaram esta área fronteiriça em 6 de agosto. Segundo o relatório oficial, a Rússia recuperou o controlo de 10 locais e, segundo alguns bloggers russos, recuperou mais de 150 quilómetros quadrados numa região onde 1.300 quilómetros quadrados eram outrora controlados por ucranianos.

No entanto, o Instituto de Investigação de Guerra (ISW) dos EUA contradiz estas afirmações e desceu o número de áreas recapturadas pela Rússia para 58 quilómetros quadrados no seu último relatório. Esta discrepância realça a tensão entre as narrativas de ambos os lados do conflito.

Além dos acontecimentos em Kursk, um ataque aéreo russo na região de Sumy matou tragicamente duas pessoas e feriu seis, incluindo uma criança. A força aérea ucraniana informou ter abatido 24 dos 26 drones lançados da Rússia durante a noite, indicando a intensidade dos combates em diversas áreas.

Noutra frente, o Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia decidiu expulsar seis diplomatas britânicos, acusando-os de “actividades subversivas e de espionagem”. Esta medida aumentou as tensões entre a Rússia e o Reino Unido, que considera as alegações “completamente infundadas”.

Num outro desenvolvimento, o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky anunciou o regresso de 49 cidadãos ucranianos presos na Rússia, incluindo defensores da central do Vale de Azov, um símbolo de resistência durante o conflito. Para muitas famílias afectadas pela guerra, esta troca de prisioneiros é um raio de esperança.

Finalmente, o presidente russo, Vladimir Putin, advertiu que se a NATO aprovasse a utilização de mísseis pela Ucrânia, isso poderia levar a uma guerra directa entre a aliança e a Rússia. Esta declaração sublinha o nível de preocupação e desconfiança que continua a existir na cena internacional, à medida que as potências ocidentais continuam a apoiar a Ucrânia.

Em suma, a situação na Ucrânia continua volátil e complexa à medida que a Rússia obtém ganhos em Kursk e enfrenta tensões diplomáticas crescentes com o Ocidente. À medida que os combates e as trocas de prisioneiros continuam, a comunidade internacional acompanha de perto os próximos passos neste conflito que perturbou a estabilidade de toda a região.

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By Edward C. Tilton

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