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Título: OpenAI lança um novo modelo de IA que promete pensar como um humano
A OpenAI revelou um modelo inovador de inteligência artificial que, segundo a empresa, é capaz de “raciocinar” e resolver problemas mais complexos em áreas como ciências, programação e matemática, superando os seus antecessores. Este modelo é o primeiro de uma nova série chamada OpenAI o1 e foi lançado como uma versão prévia, com atualizações e melhorias esperadas ao longo do tempo. A empresa planeja disponibilizar gradativamente essa tecnologia para a maioria dos usuários do ChatGPT.
Segundo a OpenAI, esses modelos foram treinados para passar mais tempo analisando problemas antes de formular uma resposta, imitando o processo de pensamento humano. “Por meio de um treinamento abrangente, eles aprendem a refinar sua metodologia, testar diferentes estratégias e reconhecer seus erros”, explica a empresa em seu site.
A OpenAI destacou aplicações específicas deste novo modelo, como a sua utilização por investigadores da saúde para anotar dados de sequenciação celular ou por físicos para gerar fórmulas matemáticas complexas necessárias no campo da óptica quântica.
Noam Brown, cientista pesquisador da OpenAI, destacou o potencial significativo desses novos modelos. “O OpenAI o1 pode pensar em segundos, mas pretendemos que versões futuras sejam capazes de pensar em horas, dias e até semanas. É claro que isto acarretará custos de inferência mais elevados”, disse ele numa publicação no X, apontando para os custos associados, como o aumento das contas de energia devido ao uso intensivo de IA. Brown fez uma pergunta provocativa: “Que preço você estaria disposto a pagar por um novo tratamento contra o câncer ou por baterias inovadoras?”
No mesmo dia, foi realizada uma reunião na Casa Branca onde altos funcionários e executivos de tecnologia discutiram as crescentes demandas energéticas dos modernos sistemas de IA. Sam Altman, CEO da OpenAI; Ruth Porat, executiva do Google; e Dario Amodei, CEO da Anthropic, eram esperados neste importante encontro.
Embora as novas tecnologias tenham potencial para ajudar a resolver problemas críticos como o cancro e a crise climática, também colocam desafios significativos, especialmente tendo em conta as enormes exigências energéticas destes sistemas, que podem agravar o aquecimento global.
Vale ressaltar que o novo modelo do OpenAI ainda carece de alguns recursos que tornam o ChatGPT útil, como a capacidade de buscar informações na Internet ou fazer upload de arquivos e imagens. No entanto, a empresa destaca que este modelo representa um avanço notável para tarefas complexas de raciocínio.
Nos testes, o OpenAI o1 demonstrou desempenho comparável ao de estudantes de pós-graduação em tarefas difíceis de física, química e biologia. Além disso, a nova série de modelos conseguiu resolver corretamente 83% dos problemas propostos em um teste de aptidão para a Olimpíada Internacional de Matemática.
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