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O Eurogrupo emitiu orientações para os países se prepararem para as necessidades do próximo ano, com foco na realização de ajustamentos significativos, no equilíbrio das contas e na recuperação do dinamismo económico. Paschal Donohoe, Presidente do Eurogrupo, sublinhou a necessidade de eliminar as medidas de ajuda para lidar com a crise energética numa entrevista a vários meios de comunicação internacionais, incluindo o El Economista. De acordo com Donohoe, é crucial reduzir os défices, manter o equilíbrio e, em geral, eliminar gradualmente as medidas de custo de vida.
Política fiscal mais rigorosa em 2025
O Eurogrupo sinalizou que a política orçamental em 2025 será mais restritiva do que o anteriormente esperado. Discussões anteriores apelaram a uma contracção mínima, mas é agora necessária uma postura mais contraccionista para reduzir os défices.
Progressos na retirada das medidas energéticas
Donohoe disse que houve progresso na redução dos subsídios à energia, mas ainda há muito trabalho a ser feito. Era importante que a inflação caísse para 2% até 2025, em comparação com 5% na Irlanda no ano passado.
Outras medidas necessárias
Além de suspender as medidas energéticas, os governos devem reverter o apoio económico introduzido durante a inflação elevada. A transição para políticas fiscais mais restritivas é essencial para sustentar o crescimento económico e proteger os planos de recuperação económica.
Esforços para reduzir o consumo de combustível
Os ministros europeus estão a trabalhar para reduzir o consumo de combustível e o seu impacto na inflação, protegendo simultaneamente os investimentos em energias renováveis e as infra-estruturas necessárias ao crescimento económico.
Decisão da Comissão Europeia sobre Espanha
A Comissão Europeia decidiu não incluir a Espanha no procedimento de défice excessivo, apesar da opinião da autoridade fiscal europeia em contrário. Donohoe destacou os esforços da Espanha para reduzir a pobreza e eliminar as medidas de crise.
Consolidação orçamental em França
Donohoe espera que o novo governo francês esteja ciente da necessidade de políticas fiscais mais normais e alivie as altas pressões que continuam após a pandemia e a inflação elevada.
Possíveis conflitos entre a Comissão e a França
Donohoe está confiante de que será possível encontrar um equilíbrio entre a estabilização e a redução da dívida pública, mantendo ao mesmo tempo o crescimento económico.
Impacto da política dos EUA no comércio
Donohoe reconheceu os riscos da violência política e enfatizou a importância de fortalecer as economias europeias para manter e expandir as relações comerciais, independentemente das mudanças políticas noutros países.
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