O Fundo de Reserva da Segurança Social, conhecido como cofrinho das pensões, atingiu 7.022 milhões de euros em 31 de maio, o nível mais elevado desde 2018, segundo informou esta segunda-feira o Ministério da Inclusão, Segurança Social e Migrações. O cofrinho das pensões, que terminou 2023 com 5.578 milhões de euros, recebeu contribuições no valor de 1.373 milhões de euros até ao momento este ano, graças aos rendimentos proporcionados pelo Mecanismo de Equidade Intergeracional (MEI), que entrou em vigor em 2023.
O Fundo de Reserva alimenta-se sobretudo das receitas do MEI, uma contribuição adicional paga pelos trabalhadores e pelas empresas e que injeta cerca de 300 milhões de euros por mês neste cofrinho. Segundo o ministério, a boa evolução do emprego, que está a fazer com que as receitas de contribuições cresçam dois dígitos, permitirá ao Fundo de Reserva ultrapassar os 9.000 milhões de euros que o Fundo de Reserva deverá receber este ano.
Na passada sexta-feira realizou-se uma nova reunião da Comissão de Acompanhamento do Fundo de Reserva, presidida pelo secretário de Estado da Segurança Social e Pensões, Borja Suárez. Além de Suárez, estiveram presentes na reunião o diretor-geral da Fazenda Geral da Previdência Social, Andrés Harto, e a auditora-geral, Sonia Pérez-Urría. Esta comissão é também composta por representantes do Ministério da Economia, Comércio e Negócios e do Ministério das Finanças, bem como por organizações empresariais (CEOE e Cepyme) e sindicatos (UGT, CCOO, CIG e USO).
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