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O ex-presidente Pere Aragonès deixou um legado de mais de 70 iniciativas legislativas pendentes que terão de ser reativadas pelo líder socialista Salvador Illa e pelo novo parlamento após as eleições catalãs de 12 de maio. Estas iniciativas abrangem uma série de questões, desde a regulamentação de navios de cruzeiro e táxis até às finanças locais, e reflectem a necessidade de o CPS se envolver nas suas próprias questões.
Existem atualmente 17 projetos de lei patrocinados pelo governo da ERC, bem como 49 propostas de vários grupos parlamentares e cinco iniciativas para submeter projetos ao Congresso. Além disso, outros projetos estão sendo analisados, como a Lei dos Táxis e a Lei da Câmara de Comércio, que ainda não foram levados adiante.
Entre as leis que requerem atenção está a regulamentação das emissões poluentes dos grandes navios, uma questão que o porto de Barcelona já abordou e que tem implicações económicas significativas. Espera-se também progresso em projectos relacionados com cuidados sociais e de saúde e com a regulamentação dos sem-abrigo, que foram apoiados quase unanimemente por todos os partidos, excepto o Vox.
A lei das finanças locais proposta pelos municípios visa aumentar as suas receitas através de um novo fundo. A ajuda também está prevista para cerca de 500 pequenas comunidades na Catalunha, com foco na educação e conectividade.
No que diz respeito à lei das câmaras de comércio, a Catalunha é a única comunidade autónoma sem regulamentação nesta área. Os regulamentos dos táxis precisam de ser actualizados para se alinharem com a legislação de 2003 e com o Tribunal de Justiça da União Europeia.
As iniciativas legislativas populares, como a que visava uma declaração unilateral de independência, estão no limbo após a convocatória eleitoral, que também paralisou propostas de resolução e comissões de inquérito.
Apesar destes desafios, os Socialistas poderiam tentar recuperar a presidência da Generalitat e trabalhar em novos orçamentos. Alicia Romero, da empresa de consultoria económica, planeia apresentar um roteiro até 27 de agosto, enquanto Illa deixou claro que a ERC e as câmaras municipais são parceiros importantes nas suas principais iniciativas.
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