Lula restabelece Comissão de Desaparecidos Políticos

Lula restabelece Comissão de Desaparecidos Políticos
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu nesta quinta-feira restabelecer em 2022 a Comissão Especial de Mortes e Desaparecidos Políticos, que foi dissolvida após o fim do governo de Jair Bolsonaro.

O objetivo da comissão, fundada originalmente em 1995, é detectar desaparecimentos políticos, localizar restos mortais de vítimas da ditadura, identificar corpos encontrados e corrigir certidões de óbito.

O Ministério dos Direitos Humanos tomou “medidas administrativas e legais” para restabelecer a comissão no início do governo Lula. No entanto, a recuperação oficial está agora a ocorrer, cerca de 18 meses após a tomada de posse presidencial. Eugênia Augusta Gonzaga, que presidia o comitê na época de sua dissolução em 2022, confirmou à reportagem brasileira que retornará ao cargo.

Em 2014, durante o governo de Dilma Rousseff, uma comissão da verdade divulgou um relatório que concluiu que 434 pessoas foram mortas ou desapareceram durante o regime militar, um número que a Amnistia Internacional considera subestimado.

Jair Bolsonaro expressou abertamente sua nostalgia pela era da ditadura militar. Como parlamentar, expôs em seu gabinete fotos dos cinco presidentes do Brasil durante a ditadura. Como presidente, reuniu-se com pessoas conhecidas pelos seus papéis durante o regime, incluindo o tenente reformado do exército Sebastião Curió Rodrigues de Moura e Maria Joseíta Silva Ustra, viúva do coronel Brilhante Ustra, que foi condenado por tortura em 2008.

Em 2022, o antigo ministro da Defesa de Bolsonaro – que mais tarde se tornou seu candidato na sua reeleição fracassada – divulgou uma declaração elogiando o golpe militar de 1964 como um “marco de desenvolvimento político” para o Brasil que “levou à restauração da paz”. no país e fortalecendo a democracia”.

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By Edward C. Tilton

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