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As recentes eleições presidenciais do Irão trouxeram mudanças significativas com a vitória do candidato reformista Masoud Pezeshkian, um cirurgião cardíaco, sobre o rival ultraconservador Saeed Jalili.
Embora Pezeshkian tenha vencido, os analistas continuam céticos quanto a quaisquer desvios significativos das políticas do regime do Líder Supremo Ali Khamenei.
Pezeshkian, conhecido pela sua lealdade ao regime, apoia um maior envolvimento com o Ocidente, incluindo negociações sobre o programa nuclear do Irão.
Ele também criticou as medidas rigorosas para introduzir o uso obrigatório do véu para as mulheres.
No entanto, a sua posição reformista é vista por alguns como limitada pela estrutura política prevalecente e pelo controlo de Khamenei.
O factor decisivo nas eleições foi a morte súbita do ex-presidente Ebrahim Raisi num acidente de helicóptero.
A participação eleitoral reflectiu uma população desiludida pelas constantes dificuldades económicas e pela repressão política.
Uma crítica durante os debates foi a baixa taxa de participação, indicando uma insatisfação generalizada com um sistema político que não consegue resolver questões económicas e sociais fundamentais.
Na cena internacional, as eleições têm implicações profundas, especialmente nas relações do Irão com as grandes potências e na sua política nuclear.
O Ocidente continua muito interessado nas capacidades nucleares e nas relações políticas do Irão, particularmente nas suas relações com países como a Rússia e a China.
Esta eleição também poderá influenciar subtilmente a dinâmica de sucessão dentro da hierarquia política do Irão.
Isto é particularmente significativo considerando que o idoso Líder Supremo, o Aiatolá Ali Khamenei, está no poder desde 1989.
Os resultados e políticas do novo presidente poderão influenciar as orientações estratégicas e internas do Irão nos próximos anos.
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