Governo prepara oferta pública de emprego recorde para 2024 com 40.121 novos postos | Economia

Governo prepara oferta pública de emprego recorde para 2024 com 40.121 novos postos |  Economia

O Governo prevê aprovar em breve uma nova oferta pública de emprego que representará um novo recorde. Inclui cerca de 40.121 novos cargos (a oferta em 2023 era de 39.574) incluindo tanto cargos de turno livre (novo acesso) como promoção interna na Administração Geral do Estado, na Administração da Justiça, no Corpo de Polícia Nacional, na Guarda Civil e nas Forças Armadas. . O texto ainda não está definitivo e só foi integralmente apoiado pela UGT, pelo que os números finais fornecidos por esta união poderão variar ligeiramente antes da sua próxima aprovação em Conselho de Ministros. No entanto, fontes do Ministério da Transição Digital e da Função Pública asseguram que “com este volume de emprego, que inclui tanto a oferta de postos de acesso gratuito como a promoção interna, está garantida a geração de emprego líquido”.

No entanto, o sindicato dos funcionários CSIF rejeitou o acordo porque “mantém a taxa de substituição, reduz a criação líquida de empregos, perdem-se postos de trabalho em relação ao ano anterior e não garante o cumprimento dos prazos”. Os centros CC OO, CIG e ELA, também presentes na Mesa Geral de Negociação da Administração Geral do Estado (AGE), também não apoiaram a oferta do Governo para emprego público estatal. Assim, da Federação de Serviços ao Cidadão do CC OO, explicam que a sua rejeição se deve ao facto de a proposta de Escrivá “ser, desde o início da negociação, pobre em termos quantitativos e qualitativos” e impedir a recuperação de tropas e a redução dos graves problema. envelhecimento do modelo. Além disso, deste centro acusam funcionários do governo de terem se recusado a modificar os números em sucessivas reuniões.

Apesar da rejeição da maioria dos centros que compõem esta tabela, o Executivo processará imediatamente o decreto real pelo qual a oferta é aprovada e será aprovado pelo Conselho de Ministros antes de ser publicado no Diário Oficial do Estado (BOE). . . Assim, os números finais poderão ainda sofrer alguma variação antes de receberem a aprovação final do Executivo, insistem fontes negociadoras, que esperam a aprovação final desta proposta na próxima semana. De qualquer forma, segundo a minuta a que este jornal teve acesso, para o turno livre serão convocadas 20.840 vagas, contra 21.162 no ano passado. Destes, destacam-se quase 15 mil cargos de servidores públicos, 2.124 trabalhistas ou 2.525 cargos de Justiça.

A esses quase 21 mil cargos de turno livre somam-se os cargos de promoção interna dos atuais funcionários. Neste capítulo serão sorteadas pelo menos 10.600 vagas, sempre de acordo com o referido draft. Além disso, a oferta inclui novos postos de trabalho para as Forças Armadas, Forças de Segurança do Estado e Corpos (cerca de 6.520 em turno livre e mais de 2.100 em promoção interna). Em suma, a oferta total de emprego público em 2024 ultrapassará, pela primeira vez, mais de 40.100 novos postos de trabalho.

Este ano será mantida a chamada taxa de substituição, que limita severamente a oferta de emprego público desde 2012 e impede a substituição de todos os ausentes em determinados sectores. O Ministro da Função Pública, José Luis Escrivá, comprometeu-se que esta taxa não será eliminada até 2025, mas os sindicatos incluíram na negociação deste texto a necessidade de “superar” a taxa de substituição sendo o principal indicador que orienta a preparação da oferta pública de emprego.

O documento elaborado pela Função Pública especifica que a oferta deste ano é realizada no âmbito da prorrogação dos Orçamentos de 2023, pelo que “continua o caminho de recuperação do emprego público empreendido nos anos anteriores, sem se limitar “apenas a substituir a perda de pessoal, mas também para permitir a geração de emprego líquido.” Ao mesmo tempo, será promovido o planeamento de Recursos Humanos da Administração Geral do Estado para uma concretização mais completa e direcionada da Oferta Pública de Emprego.

Conforme noticiado pela UGT, esta oferta mantém também as medidas destinadas a agilizar os processos seletivos, que deverão ser convocados até 30 de novembro de 2024, cumulativamente ou separadamente com a oferta de 2023. Da mesma forma, destacam que o documento mantém o compromisso de que 10% das vagas sejam reservadas para a inclusão de pessoas com deficiência e 2% delas sejam reservadas para pessoas com deficiência intelectual. Relativamente aos processos de estabilização, que afetam atualmente mais de meio milhão de trabalhadores temporários, “o documento recorda a necessidade de os mesmos estarem concluídos antes de 31 de dezembro de 2024 para que a taxa de emprego temporário se consolide abaixo dos 8%”, indica este sindicato.

Tudo isto não foi suficiente para chegar a um acordo sobre esta oferta à CC OO e ao CSIF. Este último centro especificou esta quarta-feira que as vagas que vão ser oferecidas não resolvem o défice de 43.000 vagas que a Administração Geral do Estado acumula correspondente ao período 2010-2020 e alerta que esta situação se agravará porque 60% dos o pessoal vai embora. se aposentará nos próximos dez anos. Por tudo isto, além de rejeitar a oferta finalizada pelo departamento chefiado por José Luis Escrivá, o CSIF anunciou que se manifestará em Madrid na próxima quinta-feira, 27 de junho, diante do Ministério das Finanças – do qual dependem os funcionários públicos – em protestar contra a deterioração das administrações públicas e exigir a última parte do aumento salarial acordado para este ano.

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By Edward C. Tilton

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