Flexibilidade e mais horas extras para reduzir jornada de trabalho

Flexibilidade e mais horas extras para reduzir jornada de trabalho
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O secretário da Economia, Carlos Cuerpo, acredita que há “espaço” para um acordo com o Presidente sobre a redução do horário de trabalho e levanta a possibilidade de flexibilizar os centros de trabalho ou aumentar as “horas extraordinárias” em determinados sectores.

O Ministro da Economia, Comércio e Empresas fez estas declarações numa entrevista desde o Japão, onde se encontra em viagem de negócios. Sublinhou que as negociações estão “em curso” e que é preciso “dar tempo” para implementar medidas adequadas, sublinhando a importância de encontrar um “ponto de equilíbrio”.

O painel afirmou que há margem de manobra e flexibilidade para chegar a um acordo, mas reconheceu que alguns setores terão maior dificuldade de adaptação devido às suas características específicas.

O Ministro sublinhou que estas circunstâncias exigem que a redução do horário de trabalho seja abordada de forma compatível com o aumento da produtividade. Como exemplos, citou a maior flexibilidade na utilização do espaço de trabalho e o aumento das horas extras em setores como varejo e hotelaria.

Estas declarações surgem depois de a Segunda Vice-Presidente e Ministra do Trabalho, Yolanda Díaz, ter anunciado que apresentaria uma proposta na próxima reunião da mesa de diálogo social.

O painel sublinhou que é “necessário encurtar a jornada de trabalho”, uma vez que esta tendência foi interrompida em Espanha e está “acima” de outros países como França ou Portugal, onde a medida foi implementada juntamente com melhorias nos salários e na produtividade.

Questionado sobre a eventual oposição do PNV e dos Junts a esta proposta no Congresso dos Deputados, o ministro disse que caso se chegue a um “acordo equilibrado” e com efeitos positivos, poderá esperar-se um amplo apoio, inclusive nas fileiras do PP. .

Cuerpo também se referiu ao manifesto do Partido Comunista Espanhol pela livre iniciativa, elaborado pelo Cepyme, no qual as pequenas e médias empresas expressam a sua “preocupação” com as políticas governamentais descritas como “comunistas”.

“Tais declarações parecem-me improvisadas”, disse o ministro dos Assuntos Económicos, lembrando que o governo implementou diversas medidas de apoio à população durante a pandemia, como os regulamentos da OIC.

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By Edward C. Tilton

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