Amphora Logistics: Empreendedores que ganham milhões digitalizando a logística de transporte | Negócios

Amphora Logistics: Empreendedores que ganham milhões digitalizando a logística de transporte |  Negócios

Estamos tão acostumados com o comércio on-line Qualquer um diria que vender online é moleza. E talvez seja para grandes corporações com processos logísticos muito elaborados, mas não para PME. Essa ideia levou Joaquim Sant, Joan Tresserras e Adrià Cortés a digitalizar externamente a logística tradicional e a oferecer estes serviços a pequenas e médias empresas. Uma solução que os salvou de enfrentar sozinhos o labirinto do comércio eletrônico e que batizaram de Amphora Logistics.

Em 2021 chegaram ao mercado e conquistaram seu primeiro cliente, a ONG Fundación Arrels, que ainda possuem. Levantaram capital com duas rondas de financiamento de 60 mil euros e 570 mil e há um ano obtiveram mais um milhão de euros. “Foi preciso acelerar e investir em marketing e produto. Mas, por enquanto, ganhamos dinheiro e nos autofinanciamos, então, por enquanto, preferimos ficar com os nossos meios”, esclarece Adriá Cortés, uma das cofundadoras.

Cortés afirma que sua tecnologia é quase única no mundo, onde têm poucos concorrentes. Com isso, seu faturamento passou em progressão geométrica. De 400 mil euros em 2021, para quase quatro milhões em 2022, com uma margem de lucro de 10%. Na falta de fecho definitivo do ano passado, acreditam que o seu rendimento será de 13 milhões. “Não fizemos nada de especial, mas o que fazemos interessa às pessoas e elas compram. O modelo de negócios funciona. Embora haja momentos em que acreditamos que temos que tirar o pé do acelerador. Fazer algo errado pode sair muito caro”, enfatiza o cofundador.

72 empregos

Os 72 funcionários da Amphora operam duas linhas de negócios. A primeira, chamada Ares, que lançou desde o início e representa 70% do seu faturamento, é voltada para quem não quer cuidar da sua logística e terceirizá-la. “Nós cuidamos de toda a papelada para eles: desde o estoque do produto, embalagem até o envio”, diz Cortés.

Sem armazéns ou transportadores próprios, a sua estratégia baseia-se no trabalho com terceiros: operadores logísticos tradicionais que dispõem de espaços ociosos nas suas instalações aos quais oferecem a tecnologia e os clientes necessários. “Assim podemos operar com tarifas competitivas”, explicam. Neste momento contam com nove colaboradores que se dividem entre Espanha, Alemanha, Itália (onde acabam de abrir um novo centro logístico em Roma com mais de 3.000 metros quadrados, o que lhes proporciona um acesso mais rápido ao resto da Europa), os Estados Unidos Reino e logo México. “Nossa tecnologia é escalável, assim que tivermos espaço digitalizamos rapidamente. Assim todos ganham: o e-commerce porque esquece a logística; O operador tradicional aproveita uma área que estava parada; e conseguimos ser competitivos em preço.”

A segunda linha, chamada Athena, usa um Programas para digitalizar armazéns. “Os clientes vieram até nós e nos disseram que não queriam terceirizar sua logística, porque tinham armazém e pessoal próprios, mas que estavam muito interessados ​​em nossa tecnologia. Vimos outra avenida de negócios, lapidamos e começamos a vender”, diz. Um pacote adequado a qualquer tipo de empresa, mas sempre tendo em vista as pequenas e médias empresas. “As maiores empresas com quem trabalhamos não ultrapassam os 30 milhões de faturação por ano. Os grandes têm infraestrutura própria.”

Atualmente trabalham com mais de 180 clientes de todos os setores, sendo moda, beleza e eletrônica os mais comuns. Não incluem empresas que trabalham com produtos perecíveis, congelados ou com prazo de validade curto.

Entre seus planos está a expansão para outros países do mundo, como o México, onde pretendem se estabelecer apenas com a Atenea. “Se conseguirmos consolidar Espanha com este software e lançá-lo bem no país asteca, é possível que consideremos uma nova ronda de financiamento”, conclui.

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By Edward C. Tilton

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